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Zen

Budismo e karate-do

Zen, Budismo e Karatê estão interligados e se complementam. Eles formam um caminho de autoconhecimento, aperfeiçoamento e realização. Como disse Taisen Deshimaru, um mestre zen que também praticava artes marciais: “Zen é Karatê e Karatê é Zen” 

Siddharta Gautama

buda,

o desperto

Buda, também conhecido como Siddhartha Gautama, foi um príncipe que abandonou a riqueza em busca da verdade e iluminação. Ele alcançou a iluminação sob a Árvore Bodhi e compartilhou ensinamentos que formaram a base do budismo. Seus ensinamentos enfatizam a compaixão, a não-violência e a busca pela paz interior através do Nobre Caminho Óctuplo. Buda é uma figura reverenciada por milhões que buscam a sabedoria espiritual.

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Zen

ぜん – Zen é o nome japonês da tradição Ch’an, que surgiu na China por volta do século VII. O Zen costuma ser associado ao Budismo do ramo Mahayana/Maaiana/magnaiana(Caminho para Muitos). Foi cultivado, inicialmente, na China onde recebeu influências taoistas e posteriormente migrou para o Japão, Vietnã e Coreia. A prática básica do zen japonês é o Zazen (literalmente, “meditar sentado”), tipo de meditação contemplativa que visa a levar o praticante à “experiência direta da realidade” através da observação da própria mente.

Tal como o conhecemos hoje, ele só foi possível devido à forte influência que o Budismo na China sofreu do taoismo. Para alguns estudiosos, o zen é uma síntese dessas duas correntes de pensamento (Budismo e Taoísmo).

O Zen enfatiza autocontrole rigoroso, a prática da meditação, a percepção da natureza da mente (見性, Ch. jiànxìng, Jp. kensho, “perceber a verdadeira natureza”) e a natureza das coisas, e a expressão pessoal dessa intuição na vida cotidiana, especialmente para o benefício de outros. Como tal, não enfatiza o mero conhecimento de sutras e doutrina e favorece a compreensão direta através da prática espiritual e da interação com um professor ou mestre realizado.

Os ensinamentos do Zen incluem várias fontes do pensamento Maaiana, sobretudo Iogachara, os sūtras Tathāgatagarbha, o Laṅkāvatāra Sūtra e a escola Huayan, com ênfase na natureza de Buda, na totalidade e no ideal Bodisatva. A literatura prajñāpāramitā bem como o pensamento madhyamaka, também foram influentes na formação da natureza apofática e às vezes iconoclasta da retórica zen.

No Zen japonês, há duas vertentes principais: soto e rinzai. Enquanto a escola soto dá maior ênfase à meditação silenciosa, a escola rinzai faz amplo uso dos koans, ou “enigmas”. Atualmente, o Zen é uma das escolas budistas mais conhecidas e de maior expansão no Ocidente.

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O Zen no Japão

No Japão, há quatro escolas de zen: a rinzai, a soto, a obaku e a Sanbo Kyodan.

A escola rinzai descende da escola chinesa do mestre Linji Yixuan (em japonês, Rinzai Gigen) e foi levada até ao Japão em 1191 por Myōan Eisai, tendo adotado o nome japonês de seu fundador. A sua prática caracteriza-se por uma busca ativa da iluminação, através de processos árduos como o trabalho com _koans_ e a prática de artes marciais, além de [meditação](Zazen). Com traços mais intelectuais e práticas mais ativas, a escola rinzai foi adotada pelas classes dominantes, como a dos samurais, o que lhe proporcionou influência e prestígio, mas que limitou o seu número de adeptos. A obra “A Mente Liberta”, de autoria do monge Takuan Sōhō (1573-1645) da escola rinzai, é um dos primeiros registros de fusão entre o zen e a arte da espada.

A escola soto descende da escola chinesa caodong, que foi levada ao Japão no século XIII pelo célebre mestre Eihei Dogen Zenji (1200-1253). A sua prática fundamental é a Shikantaza, um tipo simples de meditação cuja prática é identificada com a própria iluminação. A sua simplicidade atraiu os governadores rurais e a classe camponesa, proporcionando à escola um grande número de adeptos. Atualmente, é a maior escola de zen tanto no Japão quanto no Ocidente. Em tempos recentes, a soto exerceu papel de destaque no estabelecimento do zen no Ocidente, enviando mestres como o pioneiro Shunryu Suzuki para fundar mosteiros e centros de prática. No Brasil, todos os _senseis_ (professores de zen que receberam a transmissão do Dharma) em atividade são da escola soto.

A obaku foi fundada no Japão em 1661 pelo monge chinês Yinyuan Longgi (em japonês, Ingen Ryuki, 1592-1673), que havia sido treinado na escola de Linji Yixuan.

Finalmente, a Sanbo Kyodan é a escola de zen mais recente do Japão. Foi fundada em 1954 por Yasutani Hakuun, discípulo e sucessor de Harada Daiun. Ambos foram treinados e receberam a transmissão do Dharma na escola soto, e Harada também completou o treinamento de _koans_ da escola rinzai. Ainda assim, sentiam-se insatisfeitos com a prática de zen disponível no Japão. Deste modo, a Sanbo Kyodan foi fundada para ser uma escola que congregasse tantos as práticas da soto quanto as da rinzai, e se focasse em atingir o satori. Aceitando na prática que tanto monges quanto leigos podem atingir a iluminação, ambos tinham tratamento igualitário, podendo inclusive receber a transmissão do Dharma e ocupar cargos de liderança na hierarquia da escola. Além disso, movidos pelo espírito libertário do Japão pós-Segunda Guerra Mundial, a Sanbo Kyodan recebeu e treinou ocidentais, tanto zen-budistas quanto de qualquer outra religião. Por isso, apesar de ser uma escola pequena no Japão, a Sanbo Kyodan exerceu grande influência no zen praticado no Ocidente—mestres como Robert Aitken, Philip Kapleau e o padre Hugo Enomiya-Lassalle foram formados lá.

Alguns mestres contemporâneos, como Shunryu Suzuki e Harada Daiun, já criticaram muito o zen no Japão atual, descrevendo-o como um sistema formalizado de rituais vazios, em que poucos praticantes realmente atingem a iluminação, com templos comparáveis a negócios familiares, passados de pai para filho (pois os monges podem casar-se), onde os monges se limitam a oficiar funerais e casamentos, pelos quais cobram pequenas fortunas.

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Budismo e Zen

O zen é um ramo da tradição budista mahayana e baseia-se fundamentalmente nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, o Buda histórico e fundador do budismo. No entanto, através de sua história, o zen também foi recebendo influências das diversas culturas dos países por onde passou.

O seu período de formação na China, em particular, determinou muito de sua identidade. Ensinamentos e práticas taoistas exerceram grande influência no _chan_ chinês. Conceitos como o _wu wei_, a natureza fluida da realidade e a “pedra não entalhada)” ainda podem ser identificados no zen japonês e nas escolas correlatas. Mesmo a tradição zen de “mestres loucos” é claramente uma continuação da tradição dos mestres taoistas. Outra influência, embora menor, veio do confucionismo e a isso soma-se, ainda, a influência que o zen recebeu do xintoísmo ao chegar no Japão.

Tais peculiaridades já levaram alguns estudiosos a considerar o zen como uma escola “independente”, fora da tradição mahayana — ou até mesmo fora do budismo. Essas posições, no entanto, são minoritárias: a vasta maioria dos estudiosos considera o zen uma escola budista, inserida na tradição mahayana.

Todas as escolas de zen são versadas em filosofia e doutrina budistas, incluindo as Quatro Nobres Verdades, o Nobre Caminho Óctuplo e as Paramitas. No entanto, a ênfase do zen em experimentar a realidade diretamente, além de ideias e palavras, o mantém sempre nos limites da tradição.

Essa abertura permitiu (e permite) que não budistas praticassem o zen, como o padre jesuíta Hugo Enomiya-Lassalle, que chegou a receber a transmissão do Dharma, e muitos outros. Existe até mesmo uma corrente de “zen cristão”, assim como outras que se denominam “não sectárias”.

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A Iluminação

No zen, a iluminação é geralmente chamada de satori ou kensho. O kensho é o primeiro vislumbre, por assim dizer, da verdadeira natureza da realidade e de si mesmo, é mais breve e pouco profundo. O satori, por sua vez, é uma experiência mais profunda e duradoura, em que o praticante tem uma experiência intensa da Natureza de Buda e vê sua “face original)”.

Não se trata, porém, de uma experiência visionária. Embora algumas pessoas suponham que a experiência de iluminação deva levar quem a experimente a universos de luz intensa, ou coisa que o valha, o depoimento dos mestres zen contradiz essa hipótese. Perguntado sobre como a sua vida era antes e como ficou depois do satori, um mestre zen moderno respondeu: “Agora meu jardim parece mais colorido.”

Na iluminação, o praticante não é arrebatado a nenhum outro lugar.

Outra suposição comum é que, sendo iluminado, o fluxo de pensamentos para e o praticante fica como um espelho polido, refletindo a pura realidade, sem pensamentos que o atrapalhem. Pelo contrário, os pensamentos não param—o que ocorre é que o praticante abre mão deles, deixa-os passar, se esquece deles, e se esquece de si mesmo.

Quando o quinto patriarca, Hongren (em japonês, Daiman Konin, 601-647), decidiu escolher quem o sucederia, propôs a seus discípulos que tentassem captar a essência do zen em um poema; o autor do melhor poema seria seu sucessor. Quando receberam a notícia, os monges já sabiam quem seria o vencedor: Shenxiu, o aluno mais antigo de Hongren. Ninguém se deu ao trabalho de competir com ele. Apenas esperaram, e Shexiu escreveu seu poema e o pendurou na parede:

     “Este corpo é a árvore de Bodhi.”
 
      A alma é como um espelho brilhante.
      Toma cuidado para que sempre esteja limpo, não deixando o pó se acumular sobre ele”.

Todos os monges gostaram. Com certeza, Hongren também iria gostar. Entretanto, no dia seguinte, havia outro poema pendurado ao lado, que alguém havia pregado durante a noite:

      “Bodhi não é como uma árvore.
 
       O espelho brilhante não brilha em parte alguma:
       Se nada há desde o princípio,
       Onde se acumula o pó?”

Os monges ficaram assombrados. Quem teria escrito aquilo? Depois de algum tempo, descobriram: o autor do poema era Huineng, o cozinheiro do monastério. E, percebendo a sua origem, foi a ele que Hongren estendeu seu manto e sua tigela, fazendo de Huineng o sexto patriarca.

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